Por Fernando Brito
Saul Leblon escreve, no Carta Maior, um descrição de Lula em
sua campanha incansável.
Uma narrativa, como costumam ser as que faz Leblon, com sentenças
densas, incrustadas no longo e tramado bordado de seus textos.
Como dizer que Lula está “ a suar a camisa para provar que
suas ideias pertencem ao mundo através da ação.”
A dar “o exemplo da volta às origens que cobra do PT”,
levando “a disputa às ruas.”
Subjaz em tudo a ideia de que é preciso construir o caminho
do futuro com as pedras brutas do passado que o levou até ali e o fez somar um
sentimento que excede em muito o PT que ele formou e que, tenta, com seus atos,
palavras e escolhas, (re)formar.
Pergunta o que era o “Brasil antes do Lula”, pois “ a
memória é um pedaço precioso do futuro a ser conquistado nestas eleições”.
E em outras, outras e sempre.
Porque a memória é a história dentro do ser humano e é ela
que traça a identidade de um povo e é um povo o conteúdo essencial de uma
Nação.
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