Autor: Fernando Brito
Os nossos jornais, bons em escândalo e muito ruins em juntar
pecinhas, deixam de informar aos seus
distintos leitores as razões de Paulo Roberto Costa, o autor da tal delação
premiada, ter arrolado Eduardo Campos como sua testemunha de defesa e, depois,
desistido de seu depoimento.
Que negócios, afinal, os uniam?
Quem quiser uma boa pista, procure saber da investigação,
aberta há três meses – dia 9 de junho – pela Controladoria Geral da União sobre
o uso da antecipação de recursos feita pela Petrobras ao Governo do Estado de
Pernambuco, para que este fizesse as obras de modernização do Porto de Suape e
do entorno da Refinaria Abreu e Lima, próxima a ele.
E por razões que vêm lá de longe e não se pode separar do
“rompimento” entre Eduardo Campos e o Governo Federal.
Vou fazer uma rememoração de fatos, quem sabe haja algum
“jornalista investigativo” ainda capaz de seguir as pistas.
Que, afinal, estão todas publicadas nos jornais, esperando
apenas que alguém as reúna.
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