Por Luis Nassif
A discussão sobre a independência do Banco Central é das
mais inócuas produzidas pela atual campanha eleitoral.
Marina Silva e Aécio Neves propõem a independência do Banco
Central; Dilma Rouseff rebate, garantindo que seria colocar o BC a serviço dos
banqueiros. Os economistas do outro lado reagem, o Procurador Geral da
República sustenta que a afirmação de Dilma pode trazer intranquilidade geral.
Nessa barafunda irrestrita, não se discute apenas o essencial: o papel do BC.
Com independência de direito ou de fato, há muito o BC
deixou de ser um instrumento eficaz de políticas públicas. Com Armínio Fraga
(FHC), Henrique Meirelles (Lula) ou Alexandre Tombini (Dilma) foi incapaz de
criar um mercado de crédito de longo prazo, corrigir práticas viciadas do
período da hiperinflação, desobstruir os canais de crédito para garantir um
mínimo de eficácia ao uso da taxa Selic, e sofisticar suas análises para mirar
dois alvos comuns a qualquer BC desenvolvido: preços e emprego. MAIS AQUI
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