As duas entidades, que estão em guerra com o Governo
Federal, por conta da atração de médicos estrangeiros para regiões pobres do
país, encomendaram pesquisa ao Datafolha, mas não abrem a íntegra. Tanto o
Conselho Federal de Medicina quanto a Associação Paullista vêm liberando
informações seletivamente. A estratégia deve-se, possivelmente, ao fato de
que o levantamento não atendeu a
perspectiva de desastre sustentado pelas duas entidades e parte da mídia.
Como já informamos aqui, o dado de que 74 % dos brasileiros
acham que o SUS presta um atendimento de regular (o tal minimamente razoável do
Jornal Nacional) a bom e ótimo (30%) e só 26% acreditam que realmente seja ruim
ou péssimo não correpondeu ao que era esperado.
Em vez de fazer militância político-partidária, as duas
entidades poderiam abrir esta pesquisa para todo o país. Com a íntegra nas
mãos, a análise poderia ser muito mais efetiva, e o debate público mais
enriquecido.
Mas parece que as entidades não têm interesse em aprimorar o
debate e a discussão sobre a saúde no Brasil. AQUI
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