Por Saul Leblon,
À medida em que a campanha presidencial supera a fase alegre
dos consensos, ancorada em sorrisos e manchetes de credibilidade equivalente, o
bicho pega.
As pesquisas de intenção de voto exalam um cheiro de queimado
e a fumaça ondula na direção do palanque conservador.
Exceto na hipótese de um novo escândalo inoculado pela
mídia, a dúvida confidenciada em fileiras de bicudos e graúdos carrega nervosa
pertinência.
De onde, afinal, Aécio e assemelhados vão extrair o fôlego
que as pesquisas lhes sonegam, se meses e meses de exposição exclusiva e
esfericamente favorável na mídia não foi capaz de lhes proporcionar o estirão
previsto na preferência nacional?
A partir do dia 19, a propaganda eleitoral abre uma trinca
nesse monólogo.
Faz mais.
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