domingo, 10 de agosto de 2014

O CHÃO MOLE DE AÉCIO NEVES

Por Saul Leblon, 

À medida em que a campanha presidencial supera a fase alegre dos consensos, ancorada em sorrisos e manchetes de credibilidade equivalente, o bicho pega.
As pesquisas de intenção de voto exalam um cheiro de queimado e a fumaça ondula na direção do palanque conservador.
Exceto na hipótese de um novo escândalo inoculado pela mídia, a dúvida confidenciada em fileiras de bicudos e graúdos carrega nervosa pertinência.
De onde, afinal, Aécio e assemelhados vão extrair o fôlego que as pesquisas lhes sonegam, se meses e meses de exposição exclusiva e esfericamente favorável na mídia não foi capaz de lhes proporcionar o estirão previsto na preferência nacional?
A partir do dia 19, a propaganda eleitoral abre uma trinca nesse monólogo.
Faz mais.

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