Por Jean Menezes
No Observatório Geral
JB no Brasil já foi marca de uísque, hoje é ministro do
Supremo Tribunal Federal. Com toda a pinta de candidato. A qualquer coisa, não
se sabe. Mas é um ministro diferente. Vai a roda de samba, se sacode, usa patuá
e dá rabo de arraia. Bem, se não chega a tanto, falha nossa. Ou roda de samba
não é lugar de gente assim? (Da melhor qualidade!).
A jornalista Ana Alakija, defendendo JB que foi a uma roda
de samba, veio com essa: “samba é coisa séria”. Não, Ana, é muito mais séria do
que o seu sério. Samba é coisa de gente genial como Chico Buarque; admirável
como Zeca Pagodinho; amada como Beth Carvalho; criativa como João Bosco. Também
gente não autoritária como Cartola; não ditatorial como Nelson Cavaquinho; e
gente que não precisa ser chamada de “dotô” como Neguinho da Beija Flor. Samba
é amor e gentileza, não é ódio.
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