Por Luiz Nassif
Há um enorme vácuo de figuras referenciais em todos
os poderes, no Executivo Federal, nos estaduais, nos partidos políticos, no
Congresso, no Poder Judiciário. Sinal desses tempos de transição profunda, de
mudanças radicais, nos quais o novo ainda não se formou e grande parte do velho
envelheceu.
A falta de referências leva ao obscurantismo, à
radicalização cega, à confusão ente vida pública e show bizz que produziu,
especialmente no STF, exemplos deploráveis, como o sadismo indisfarçável de um
Joaquim Barbosa, o oportunismo ligeiro de um Ayres Britto - e o profundo de um
Luiz Fux -, a truculência parcial e erudita de Gilmar Mendes. Não me atrevo a
trazer exemplos destacados do Congresso, tal a sua inexpressividade.
Independentemente das mudanças, na vida das Nações
são fundamentais as figuras referenciais. São elas que deslindam os novelos da
modernização, definem os alicerces intemporais, os valores centrais sobre os
quais será erigido o novo, tendo a devida visão contemporânea de mundo para
entender e reconstruir valores e conceitos. AQUI
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