Médico que acompanha o ex-jogador de basquete diz que otimismo ajuda na luta contra a doença
Mesmo com fortes enjoos decorrentes da quimioterapia e consciente de que o câncer no cérebro não tem cura, o ex-jogador de basquete Oscar Schmidt, de 55 anos, enfrenta a doença de forma bem-humorada. Para o neurocirurgião Marcos de Queiroz, médico que acompanha Schmidt, o otimismo é fundamental nesta fase do tratamento.
A evolução de qualquer tipo de câncer em pacientes deprimidos é mais rápida do que em pessoas que têm mais energia para tratá-lo. O Oscar está 100% focado no tratamento e demonstra uma vontade enorme de vencer esta batalha.
Segundo o médico, o tempo de sobrevivência do paciente vai depender da gravidade do quadro e da resposta do organismo ao tratamento, "podendo variar de dois a dez anos". Mas isso não parece abalar o maior cestinha da história do basquete mundial. Em entrevista recente ao
Domingo Espetacular, da Record, Schmidt disse que "este tumorzinho pegou o cara errado" e está certo de que ainda há tempo de aproveitar a vida.
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