terça-feira, 9 de abril de 2013

A AGONIA DO ESTADÃO


Por Paulo Nogueira
A verdade é que muita árvore foi derrubada à toa pelo jornal dos Mesquitas



O Estadão está virtualmente morto.
Está cumprindo todas as excruciantes etapas da agonia dos jornais (e das revistas) na era da internet: demissões, demissões, demissões. Menos páginas, borderôs menores.
E futuro nenhum.
Pode ser que, em breve, o Estadão circule duas ou três vezes por semana, como está acontecendo com tantos jornais no mundo.
A Folha, em outras circunstâncias, vibraria. Na gestão Frias, um dos dogmas na Barão de Limeira era que apenas um jornal sobreviveria em São Paulo.
Semimorto o Estado, ficaria a Folha, portanto.
Mas os problemas da Folha são exatamente os do Estado. Pela extrema má gestão dos Mesquitas, eles apenas estão levando mais cedo o Estadão ao cemitério.
Isso quer dizer que não vai sobrar nenhum. 

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