sábado, 3 de setembro de 2022

REAÇÃO DOS ARGENTINOS ESFRIA ATÉ A EXTREMA-DIREITA DO BRASIL

Fernando Brito

A imensa multidão que se reúne na Plaza de Mayo e em frente à Casa Rosada, o palácio presidencial argentino têm tanto significado que seus ecos estão chegando até as grandes cidades brasileiras.

Não porque Bolsonaro tenha relação com o chocante atentado contra a vice-presidenta Cristina Kirchner, é claro – embora a sua atrasada e debochada reação (“mandei uma notinha, lamento”) seja uma mal disfarçada satisfação com o ato abjeto – mas porque a cena exibida ao mundo é o retrato do grau de violência que a doentia militância de extrema-direita está chegando por toda a parte.

Não há quem deixe de ver que também aqui (e até ainda mais) formou-se também o caldo de insânia de onde brotam personagens como o brasileiro-argentino que pretendia explodir a cabeça de uma mulher “inimiga”.

Está se tornando agudo um sentimento de repugnância à crosta de desqualificados que vai sobrenadando por este caldo e que transborda,a toda hora em palavras e atos violentos e, até mesmo, num atentado em que se ia balear a cabeça de uma mulher à queima-roupa. MAIS

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