A feira-livre ainda acontecia nas
ruas do centro da cidade, e na segunda-feira, seu dia maior, era intenso o
movimento na Delegacia de Furtos e Roubos com os “fora-da-lei” tirando o
sossego do delegado Antônio Raimundo Fagundes e do escrivão Antonivaldo Jatobá.
Na terça-feira, 10 de dezembro de
1974, por exemplo, o Feira Hoje circulou mais uma vez cheio de ocorrências
policiais do dia anterior, duas delas da
conta do famoso “conto do paco”.
Na primeira, a comerciária Aguiar da firma “Casa Siqueira
viu escapulir Cr$ 6 mil e na outra um empregado da empresa “Casa São Cosme”,
não identificado na matéria, caiu na conversa de dois espertos e os Cr$ 7 mil
que seriam depositados em uma agência bancária tomaram outro destino.
Em razão das várias ocorrências
daquela segunda-feira, dia 9, o jornal que tinha como editor chefe Helder
Alencar e secretário da redação Egberto Costa, circulou com a seguinte
manchete:
- Segunda-feira é dia de ladrão
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