Intendente na década de 20,
deputado constituinte e prefeito entre o final dos anos 50 e inicio dos anos
60, o jornalista Arnold Silva não dispensava o uso do charuto, mesmo em
solenidades oficiais.
Em janeiro de 1961, estava
participando de uma importante reunião na câmara de vereadores promovida pela
Associação Comercial.
Em três oportunidades o
fornecimento de energia elétrica foi interrompido no recinto, ou como se dizia
na época “a luz deu prego”.
No primeiro “prego”, que durou
maior tempo e quando a expectativa foi maior, uma luz forte clareou o plenário
e as galerias. Era o charuto do prefeito Arnold Silva.
Na plateia um dos presentes disse
em voz alta levando todos ao delírio:
- Com essa tocha não precisamos da Coelba...
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