“Filósofo” do
Sobradinho, frequentador do “Marrecu’s Bar”, o pintor Adolfo era casado com “Dona
Xepa”, disputada vendedora de “cachorro quente” em dias de jogos no Joia da
Princesa.
Ele se gabava de comandar só na família uma dúzia de votos e
por isso era disputado por candidatos a
vereador em tempo de eleição.
Em 1982, abraçou a
candidatura de Albérico Novaes, médico do Fluminense e eterno dirigente do
Mecânico, times do seu coração.
Logo também ficou simpático à postulação do advogado Arthur
Caria o novo frequentador do Marrecão de Dona Zefa.
Em mais um fim de tarde, lá estava Adolfo no bar, numa roda
de amigos, voz alta, fazendo juras ao advogado, sem notar que Albérico se aproximava.
Alertado por Filinto do Cartório e Gil da Ótica que
participavam do bate papo, Adolfo abraçou Alberico e Caria a bradou levando
todos ao delírio, inclusive os candidatos:
- 12 dividido por 2?...
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