Em 1992 o obreiro Osmário Pena foi eleito
vereador com os votos da Igreja Universal do Reino de Deus.
Logo que assumiu deu entrada de
um projeto de lei obrigando a leitura, no inicio de cada sessão, de três
versículos da bíblia, ouvir explicações por cinco minutos e mais reflexão.
O projeto não chegou a ser
votado, mas motivou muitas discussões, com vários vereadores aparteando o
autor.
Comunista, Messias Gonzaga disse
que era radicalmente contra a ideia.
Ribeiro deixou de lado sua
sisudez e quase sorrindo disse que Osmário deveria aliviar, fixando apenas dois
minutos para explicações.
José Flantildes disse que para
reflexão bastaria apenas um minuto.
Osvaldo Ventura, na époco bom
tucano ficou em cima do muro, ao afirmar que não era contra nem a favor.
Quando os apartes descambaram
para total gozação, o experiente Coelhinho pediu a palavra e levou o plenário e
as galerias ao delírio:
Excelências, além de vereadores vinculados a outras religiões, nesta casa também existem os frequentadores dos terreiros de macumba...
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