Fernando
Brito
Descaradamente oportunista, a aparição de Sergio Moro hoje, no Senado para defender o “teto de gastos” excluindo dele o pagamento do auxílio extra aos beneficiários do Bolsa Família (com uma pequena ampliação das famílias atendidas) proposta na famosa PEC dos Precatórios.
Por partes.
Em primeiro lugar, desde que deixou a condição de juiz para ser ministro – e também desde que deixou o cargo, um ano e meio atrás – Moro jamais disse alguma coisa sobre economia ou sobre a situação dramática vivida pelos brasileiros mais pobres. Nada, zero, caluda total sobre uma tragédia que não começou no dia em que ele largou o cargo em dólar de uma multinacional dedicada a cuidar dos esqueletos das empresas que a Lava Jato faliu, jogando centenas de milhares ao desemprego.
Logo, uma aparição cínica e hipócrita, de alguém que nunca parece ter se importado com isso. MAIS
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