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Por Rodrigo Martins, na revista CartaCapital:
A permanência de Ricardo Salles no Ministério do Meio Ambiente
está ameaçada. Não que seu trabalho desagrade ao presidente, longe disso.
Logo após vencer as eleições de 2018, Jair Bolsonaro
manifestou a intenção de extinguir a pasta e colocar fim à “indústria de multas
do Ibama”. Diante da forte reação contrária à iniciativa, não apenas de
ambientalistas, mas também de representantes do agronegócio preocupados com a
criação de barreiras comerciais aos produtos brasileiros no exterior, o
ex-capitão viu-se forçado a um recuo tático. Manteve a estrutura formalmente de
pé, mas escalou a dedo um leal combatente para implodir todo o aparato de
fiscalização. Fosse pelo desejo do chefe, Salles ocuparia o posto até o fim do
mandato, e ainda poderia receber alguma distinção pelos serviços prestados à
agenda da devastação. MAIS
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