quarta-feira, 22 de julho de 2020

NO TEMPO DO GUARDA “AMORZINHO”


Chefe da Guarda Municipal, Antônio Santiago Maia, o guarda Amorzinho vinha se irritando com o vigia da Escola Albertino Carneiro que regularmente dormia no trabalho, conforme queixas que recebia dos moradores do Tanque da Nação, local da escola.
Com tolerância no limite chama o comandado e avisa:
-Se for flagrado em nova falha será demitido sumariamente.
Passam-se os dias. Amorzinho chega ao portão da escola e aciona a buzina do carro da ronda, mas nada de vigia.
Abre o portão, entra com o carro focando o empregado, sonolento, deixando-o atônico:
“Você está dormindo!”, avisa.
O empregado reage:
- “Chefe é que eu sonhei que minha santa mãe estava morrendo!”.
Antes de terminar o relato Amorzinho corta a conversa:
- “Agora é que você está demitido. Se sonhou, é porque estava dormindo”

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