Por Fernando Brito
João Dória, diz a Folha, apontou a porta da rua para os
tucanos que não se alinharem com o “novo
PSDB”.
Quem não concordar com o novo PSDB que peça para sair, diz.
A tradução de “novo PSDB”, claro, é João Doria Jr.
Não se pode negar que o governador de São Paulo é muito bom
no que faz.
Em menos de quatro anos corroeu, aparelhou, murchou e tomou
posse como ditador no partido que o recolheu das “marretas” que fazia com
publicidade e fez a bobagem de transformar um notório alpinista social em
“solução” para disputar as eleições de prefeito de São Paulo.
Três anos e meses depois, os personagens da foto tirada em
Nova York viraram bonecos de cera no partido que já foi sua casa e é, agora, o
seu túmulo de seu sepultamento em vida.
Agora o PSDB é só de Dória e não é neoliberal, de
centro-direita: é de extrema direita mesmo.
Vai, agora, trocar cotoveladas por este espaço com o
bolsonarismo.
São Paulo, a maior cidade da América do Sul, é pequena
demais para eles dois.
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