Por Fernando Brito
A capa do jornal Extra, do Rio,
hoje, prova que os embrulhos escandalosos e inexplicáveis de Fabrício Queiroz,
o sumido, viraram conversa de botequim, o que sempre foi mais corrosivo que
soda cáustica para qualquer político.
Os R$ 133 mil pagos em espécie ao
hospital e aos médicos que o trataram é só um dos episódios mórbidos que irão
surgindo, um a um, até que venha a confirmação do que todos já intuem: ele era
o provedor de recursos para o dia a dia do clã e seu contato com o mundo
obscuro das milícias.
Simplesmente não poderia existir,
ao longo de tantos anos, um esquema de contratações tão, digamos, familiar sem
que os chefes da família – mandato parlamentar é negócio de família, para os
Bolsonaro – tivessem interesse direto.
O povão já compreendeu isso.
Fabrício Queiroz é um câncer que
não foi extirpado do organismo do clã e, cada vez mais, não pode ser sem
comprometê-lo em partes vitais. COMENTÁRIOS
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