quarta-feira, 1 de maio de 2019

MINISTRO DA EDUCAÇÃO “DEMOCRATIZA” SUA ESTUPIDEZ


Por Fernando Brito 
O cidadão colocado à frente do Ministério da Educação, Abraham Weintraub, ao anunciar que vai estender a todas as universidades federais o corte de 30% de seus recursos que anunciou ontem para as três – UNB, UFF e UFBA – que, segundo ele, “faziam balbúrdia” deveria estar dando, para os que ainda se iludem, uma lição sobre a entronização do arbítrio como forma de governar.

É claro que Weintraub tomou a atitude por uma ideia tacanha de autoproteção, pois lhe seria difícil, frente a ações judiciais, justificar o corte seletivo à base de declarações despropositadas como aquela. A solução “genial” foi, claro, universalizar o corte como forma de torná-lo “democrático”, certo?

Se tal ou qual universidade é um centro de excelência, se tem pesquisas avançadas, se desempenha um papel importante no desenvolvimento científico e tecnológico, “não vem ao caso”.

É apenas, como já se disse ontem aqui, uma desculpa para o desmonte da educação superior e para a abertura de mercado para o ensino privado. Como?

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