Por Fernando Brito
O cidadão colocado à frente do Ministério da Educação,
Abraham Weintraub, ao anunciar que vai estender a todas as universidades
federais o corte de 30% de seus recursos que anunciou ontem para as três – UNB,
UFF e UFBA – que, segundo ele, “faziam balbúrdia” deveria estar dando, para os
que ainda se iludem, uma lição sobre a entronização do arbítrio como forma de
governar.
É claro que Weintraub tomou a atitude por uma ideia tacanha
de autoproteção, pois lhe seria difícil, frente a ações judiciais, justificar o
corte seletivo à base de declarações despropositadas como aquela. A solução
“genial” foi, claro, universalizar o corte como forma de torná-lo
“democrático”, certo?
Se tal ou qual universidade é um centro de excelência, se tem
pesquisas avançadas, se desempenha um papel importante no desenvolvimento
científico e tecnológico, “não vem ao caso”.
É apenas, como já se disse ontem aqui, uma desculpa para o
desmonte da educação superior e para a abertura de mercado para o ensino privado.
Como?
Nenhum comentário:
Postar um comentário