Prefeito oficializado, após a morte de José Falcão, em
agosto de 1997, Clailton Mascarenhas é obrigado a fazer uma viagem de trabalho.
Ainda vivendo as emoções do cargo que ganhou de mão beijada,
não se distancia da máquina administrativa.
Por telefone trata de sondar como vai indo o funcionamento
da prefeitura na sua ausência física.
Do outro lado da linha quem atende é o assíduo guarda
Teodoro Santos que morava na Rua Nova.
A cada pergunta de Clailton por um funcionário, sem se
identificar como o prefeito, nem ser identificado, a resposta é desalentadora:
“Esse nem apareceu!”; “Essa parece que foi fazer compra numa
butique!”; “Esse veio aqui, mas saiu logo!”.
Apesar de enfezado com as respostas, Clailton ia se
aguentando, até ser desconcertado pelo saudoso
guarda Teodoro:
- Olha amigo, quando o prefeito viaja, não aparece ninguém
para trabalhar
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