segunda-feira, 29 de maio de 2017

JUIZ DESONESTO, TORCIDA IDEM?

Por João Sucata

Já comentamos que nada irrita tanto como o juiz desonesto, parcial, sacana. Afinal, ele carrega uma missão sagrada de ser neutro, de decidir com boa fé, de usar a farda em prol do que é justo.

Muitas vezes nem é pilantragem, é limitação. Então, em vez de dolo, de querer beneficiar um lado propositalmente, há a culpa, a estreiteza,  a “imperícia”. O efeito é o mesmo, mas a culpa, ao contrário do dolo, não justifica pena máxima, exclusão, desprezo, apelidos tenebrosos.
Mas e quando o juiz mete a mão e a torcida apoia? O que interessa é vencer, ouve-se em meio aos torcedores. 
A torcida também não merece ser chamada de desonesta? Quando se trata de um equívoco, tudo bem? Já e de se ficar na dúvida, mas quando o juiz age de forma torpe, abjeta, intencionalmente, deveria receber o desprezo de todos, da vítima e do vencedor. Ou então cada um que o apoia deveria reconhecer que é desonesto, também e não pode achar ruim quando a torpeza muda de direção. MAIS

Nenhum comentário:

Postar um comentário