No tempo de Ligoza
A pedido do policial em serviço, o mestre de cerimônia Antonio Alves (Ligoza)
Vitória interrompe a narrativa sobre os
colégios no desfile do 7 de Setembro de 1971 e brada voz alta:
- “Alô, alô, seu Antonio! Seu
filho, perdido, encontra-se aqui no palanque a sua espera”.
Preocupado, o
prefeito Newton Falcão indaga ao menino:
- “Quem é seu pai, esse tal de
Antonio?”
- “É esse aí que está segurando o
microfone”, responde o garoto.
Ligoza reconhece a voz, vira o
corpo e brada arregalando os olhos:
- Meu Deus do céu! É meu filho, é
meu filho! Êta menino danado!...


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