Por Fernando Brito
Assisti, com imensa tristeza, o papel desprezível de
Cristovam Buarque, ontem, na inquirição das testemunhas no Senado.
Sinceramente, teria preferido se o senador tivesse,
simplesmente, se escafedido até a hora de consumar seu gesto mesquinho de votar
pela quebra da legalidade democrática apenas por seus rancores em relação ao
PT, ao qual ele pertenceu e eu não.
Mas Cristovam não é apenas um covarde.
É alguém que quer glorificar sua pequenez.
Conseguiu.
In dubio pro societas, na dúvida favoreça-se a sociedade,
disse ele na afetação intelectual com que a sordidez maquia-se.
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