sábado, 2 de julho de 2016

REVISTA ILUSTRAÇÃO FEIRENSE

Concluindo o texto do jornalista Helder Alencar, publicado no Caderno de Domingo do jornal Feira Hoje, em agosto de 1977 sobre três revistas que circularam em Feira de Santana na primeira metade do século passado, eis o que relata o historiador feirense sobre a revista Ilustração Feirense:

- Uma terceira revista, Ilustração Feirense, aqui circulou muitos anos antes, em 15 de novembro de 1922, dirigida por Ferreira, Cyro & Carvalho e apresentando-se como uma “revista literária, humorística, esportiva, noticiosa e theatral’.
A revista homenageava, no aniversário da Proclamação da República, o Marechal Deodoro, Rui Barbosa, o então presidente Artur Bernardes e o prefeito feirense Bernardino Bahia. A senhorita homenageada era a hoje professora Diva Matos Portela.

Em sua página esportiva, Ilustração Feirense narrava a vitória  da Associação Feirense sobre o São Cristóvão, por 2 a 1, afirmando que “no domingo último foi encantador o aspecto do ‘Stadium Leolindo Ramos’”

Diz que o São Cristóvão jogou com Artur, Arlindo, Luizinho, Ovidio, Virgilio, Sinhô, Dôta, Zequinha, Péricles, Sola e Januário. Já a Associação atuou com Tino, Glézio, Altino, Lili, Zéca, Antero, Dudu, Ramalho, Jonga, 69 e Muriçoca.

O juiz foi o dr. Eduardo Dias.
Na notícia de cinema, a revista diz que o Cine Sant’Anna apresenta hoje “a película de grande valor, intitulada “Mentira de uma mulher bonita”.

Outra homenageada é Georgina Erismann, “a genial pianista que tem angariado muitos aplausos pelos sucessos que vem obtendo  na arte musical”. 
São homenageados também, os proprietários da Folha do Norte, Arnold, Dálvaro e Raul Ferreira da Silva, bem como o vigário da paróquia, cônego Tertuliano Carneiro da Silva.


Há uma foto da capela do Cruzeiro, no Alto do Gonçalo, ainda em construção, por uma comissão de artistas feirenses.

Essas três revistas, a Ilustração Feirense, a Séta e a Serpentina constituem, sem nenhuma dúvida, importantes momentos da imprensa feirense, pois em três anos distintos, 1922, 1939 e 1941 foram lançadas três revistas, com a Serpentina chegando ao segundo número.

Hoje, quando a imprensa feirense, apesar das dificuldades que ainda encontra, vai atingindo um nível elevado, convém voltar os olhos ao passado e homenagear a todos os que, lutando contra as vicissitudes, escreveram páginas gloriosas na história da nossa imprensa (Adilson Simas)

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