A coluna de Lauro Jardim diz ,no título de uma nota, que foi
para “convidados” o almoço de despedidas de Eduardo Cunha da residência oficial
de presidente da Câmara.
Só ao ler a matéria vê-se que era um agradecimento aos
seguranças da Polícia Legislativa e funcionários da residência oficial que o
atenderam durante um ano e meio.
Cunha pode ser a figura mais abjeta do planeta, mas isso aí
já é picuinha besta.
Porque quem lê o título pensa logo num regabofe de bacanas e
já junta quatro pedras na mão para acertar o quase-cassado.
Como eu estava fazendo, até que os olhos desceram do título.
Nestes tempos de histeria é fácil cair no clima de
“mata-esfola” que se implantou por aqui.
Hoje, o mesmo O Globo faz uma novela na capa do seu
site porque um assessor de Dilma pediu
ajuda a um diretor da Oi para uma instalação de telefone. Pelo amor de Deus, aí
também já é demais.
Tudo agora é crime. Todo mundo é corrupto.
Menos, claro, os “homens de bem” da Globo, que até hoje não
explicaram o que foi aquele decreto do Presidente da República autorizando
previamente a venda do controle acionário da TV Globo – ou de parte dele, ou
ainda de transferência para outra empresa que tenham montado – dias depois de
João Roberto Marinho ter sido recebido à noite no Palácio do Jaburu por Michel
Temer.
O Cunha deve saber…
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