terça-feira, 26 de julho de 2016

LEMBRANDO A FESTA DE SANTANA - IV

Mãe Socorro versus Ramos Feirense

Duas personalidades marcantes na vida da cidade, ambas já no “andar de cima”, Maria do Socorro Romão (Mãe Socorro) e Antonio Ramos da Silva (Ramos Feirense) foram os protagonistas da Festa de Santana de 1979.
Presidente da comissão (leia-se parte religiosa),  o poeta Ramos Feirense anunciou que as baianas não participariam da solene procissão.
A reação de Mãe Socorro foi imediata:  “Se a gente serve para lavar a frente da igreja, também serve para participar da procissão”.
Ramos Feirense resolveu renunciar, criticando o posicionamento da imprense e cutucando o silêncio da igreja.
Antes de começar a solene procissão com a presença das baianas comandadas por Mãe Socorro, Monsenhor Galvão, Cura da Catedral, reuniu a imprensa e declarou:
- Apesar da ausência da comissão, Santana é grande demais para que pequenos incidentes venham deslustrar o brilhantismo de uma festa bi – secular. A festa não depende do padre, não é do padre, não é de  ninguém, é do povo que cresceu demais para se preocupar com um episódio como um fio de cabelo que cai na sopa



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