terça-feira, 5 de julho de 2016

A ESTABILIDADE DA EXCLUSÃO

Por Fernando Brito

A conversa de que o ano que vem repetirá o déficit público deste ano, já avantajado para R$ 170,5 bilhões, tem duplo sentido de entendimento, ambos verdadeiros.

Primeiro, está sendo inflada propositalmente, de tal forma que sua fixação, afinal, em R$ 150 bilhões ou pouco mais seja vista como “uma vitória da equipe econômica”, como se fosse o “gol de honra” de um time que está perdendo de goleada.

Segundo, e mais grave, é que este “rombo” será causado muito menos pelo aumento das despesas – que é inevitável em um país carente como o nosso – e  muito mais pela estagnação – e isso é otimista – das receitas públicas.

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