"Agora a Lava Jato entra na sua fase de reprodução, com
o surgimento de operações-filhote em outros estados e uma novidade: depois dos
vazamentos seletivos, agora surgem as delações selecionadas. Quando a
autoridade judicial pode escolher quem será denunciado, está escolhendo quem
será punido. Logo estará escolhendo as bruxas que irá caçar", diz a
colunista Tereza Cruvinel; "Caso gritante, o da Engevix. O empresário José
Antunes Sobrinho, um dos donos da construtora, tentou negociar delação em que
contaria detalhes sobre o acordo pelo qual a Argeplan cedeu à Engevix um
contrato de R$ 162 milhões para obras em Angra 3. O acordo teria rendido ao
vice em exercício Michel Temer uma propina de R$ 1 milhão. O procurador-geral,
Rodrigo Janot, entretanto, recusou o acordo de delação", destaca a
jornalista
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