Vejo por esses dias a Avenida Getúlio Vargas sendo
esburacada por ordens suas, as árvores, que o senhor garantiu que não seriam
derrubadas, vão ao chão sem a menor vergonha, o sinistro som a serra elétrica
rivaliza com a pressa de carros velozes.
Os flamboyants, musas de um belo poema de Dival Pitombo, são
derrubados; outras plantas generosas, oferecedoras de sombras e belezas, também
são esquartejadas. E um dos mais belos cartões postais da Feira começa a ser
reduzido a cimento, ferro e pedra. É pena.
Ali, em meio ao arvoredo, poetas e músicos; escritores e
loucos conspiraram pela beleza.
Não, ela não é somente asfalto, concreto e umas
arvorezinhas, é a história pulsante da Feira de Santana, é a memória de sonhos
e sonhadores, é um lugar do lembrar.
Leia a carta no BLOG DA FEIRA
Nenhum comentário:
Postar um comentário