sábado, 14 de março de 2015

SEXTA-FEIRA, 13: DIA DE TERROR PARA OS PODEROSOS

por Jornalistas Livres

As forças sociais que elegeram a presidente Dilma Rousseff reuniram-se na sexta-feira, dia 13 de março, pela primeira vez desde o início deste segundo mandato presidencial para exigir a reforma política, defender a democracia, os direitos dos trabalhadores (atacados pelo ajuste fiscal promovido pelo pacto de governabilidade), a Petrobras e o Pré-Sal.
Um ato de luta, que exigiu o respeito ao mandato das urnas.
No mesmo dia, há 51 anos, o presidente trabalhista João Goulart, também enfrentando uma oposição feroz, realizou o Comício da Central do Brasil, no Rio de Janeiro. Diante de uma multidão de 150 mil pessoas, o próprio Goulart discursou em favor das chamadas Reformas de Base (reformas agrária e urbana), e do direito de voto para analfabetos e soldados. Como demonstração da centralidade da Petrobras desde então, Goulart assinou decreto de desapropriação de refinarias de petróleo que ainda estavam de posse da iniciativa privada.
Mas as semelhanças param aí. Nos atos públicos realizados neste ano em 24 cidades e no Distrito Federal, Dilma Rousseff não foi. Seus ministros tampouco. E contavam-se nos dedos os dirigentes do Partido dos Trabalhadores que deram as caras. Entre as honrosas e aclamadas exceções estavam o ex-senador Eduardo Suplicy e o ex-deputado estadual Adriano Diogo, para o qual o partido precisa voltar para o campo das lutas populares.



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