Por Fernando Brito
Divulgou-se hoje que o Supremo Tribunal Federal autorizou
sexta-feira a abertura de inquérito sobre o pagamento de propina ao presidente
do DEM, José Agripino Maia na contratação de inspeção veicular no Rio Grande do
Norte.
Tal como no caso da Petrobras, a denúncia partiu de uma
delação premiada, a do empresário George Olímpio, que afirmou ter pago R$ 1
milhão ao senador para tentar implantar o sistema do estado, então governado
pelo DEM.
Tudo muito bom, tudo muito bem, mas falta explicar porque o
Dr. Rodrigo Janot e a Ministra Carmen Lúcia, responsáveis pela decisão,
resolveram manter o caso sob sigilo, ao contrário do que foi feito com o dos
malfeitos na Petrobras?
Qual é a razão da diferença?
O caso é antigo e não há, ao que parece, risco de destruição
de provas, o que seria a única razão
plausível para mantê-lo oculto.
Não se publicou sequer o pedido de abertura do procedimento
ou o deferimento da Ministra, como se fez na Lava Jato.
Ou o coordenador da campanha de Aécio Neves têm direito que
os outros não tem, inclusive o de comparece às manifestações para tirar fotos
com a turma dos “abaixo a corrupção”?
Ou ficou revogada aquela velharia do “todos são iguais
perante a lei”?
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