Por Fernando Brito
Com a lucidez de visão que a montanha do tempo dá a quem
observa o Brasil há tantos anos, Janio de Freitas volta de suas férias na Folha
com um artigo magistral: estamos metidos numa triste viagem ao passado, ao país
onde o golpismo latente ou expresso
transformou a política e as instituições em ferramentas de destruição da
democracia e, por isso, em travas e desvios que nos atravancaram o
desenvolvimento.
E a explicação para este golpismo é, em sua raiz, a
dificuldade da classe dominante deste país em conseguir apresentar-se com um
projeto nacional mínimamente deglutível pela população, o que explica sua
sensacional capacidade de ser derrotada em eleições.
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