Por Fernando Brito
Interessante como se (mal)trata da vida humana na mídia.
A notícia, hoje, de que a expectativa de vida do brasileiro
ao nascer chegou quase 75 anos ( 74 anos e 11 meses), quatro anos e meio a mais
do que há 12 anos, quando era de 70 anos e seis meses.
E que a mortalidade infantil caiu à metade, em 14 anos.
É claro que vida não há um que ache que dure muito e vida de
criança não há a que não seja sagrada.
O que levou a esta diminuição, isso não é objeto de
discussão nos jornais?
Não se foram ouvir dirigentes da área de saúde, estudiosos
de medicina, especialistas em pediatria e neonatalogia?
Será que temos menos crianças mortas e gente vivendo mais
apenas por causa dos novos e sofisticados aparelhos de exames de imagem ou
porque há mais vacina, mais comida, mais assistência médica aos mais pobres? E
quem é que – e com décadas de sucesso – senão o setor público?
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