O Governo Municipal está levantando o diagnóstico e demanda
habitacional para definir as prioridades das 116 famílias residentes no
Quilombo Lucas da Feira, uma ocupação que se formou às margens da BR-116 Norte, próximo da
Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), há cerca de dois anos e meio.
A ação foi iniciada na manhã desta quinta-feira, 1, por
entrevistadores e assistentes sociais das secretarias de Habitação e
Regularização Fundiária e de Desenvolvimento Social. O primeiro passo está
sendo o encaminhamento de pessoas sem documentos pessoais para regularizar a
situação.
O secretário de Habitação e Regularização Fundiária, Sandro
Ricardo do Espírito Santo, explicando a
necessidade da emissão dos documentos pessoais das pessoas para a inclusão nos
serviços e programas governamentais, disse que
“somente com documentos podemos solucionar problemas de moradia com
encaminhamento para o Programa Minha Casa, Minha Vida, Bolsa Família, educação
e saúde para as crianças", ressaltou.
Num segundo momento, conforme Sandro Ricardo, os moradores
da ocupação serão encaminhados para o Minha Casa, Minha Vida. Terão prioridade
em função das condições de moradia subnormais, já que muitos vivem em barracos
de madeira e papelão sem nenhuma infraestrutura.
Uma das moradoras do Quilombo Lucas da Feira, Nevanilza
Castro Brandão, residente no local há um ano e cinco meses, informa que a
ocupação já chegou a contar com mais de 300 famílias. “Atualmente são 116
famílias, sendo que algumas dividem o mesmo barraco”, destacou. (Ronaldo Belo)
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