A glória que se confunde com sofrimento
Os pés eram lapeados com queimaduras recentes. "Espadas?", perguntei ao rapaz que me servia à mesa em um bar na cidade de Cruz das Almas, há dois anos. "Sim e tenho mais", respondeu suspendendo a barra da calça com um orgulho semelhante a um jovem que exibe as novas tatuagens do corpo. A satisfação no rosto dele foi o bastante para que eu passasse a questionar aquela minha total aversão à tradicional queima de espadas.
Egberto Siqueira está aqui
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