O alcaide que tantas vezes já deu provas que adora microfone - ou quebra queixos, como diz Jaques Wagner , fez um discurso rápido na passe do secretário de Saúde Rafael Pinto Cordeiro. Mas mesmo assim, como um livro aberto, fez algumas revelações e deixou avisos:
Para testemunhar a velha amizade com o secretário demisssionário, disse que só vendeu um terreno que possuia com o compadre médico Benício, porque foi um pedido de João Cavalcante para ampliar a Unimed.
Para testemunhar as ligações com o novo secretário, disse que o médico José Alberto Nunes Cordeiro (pai de Rafael) presente ao ato, lhe arranjou muitos pacientes no início da carreira. Chegou a revelar (com emoção mas certamente sem saudosismo) que "quando eu estava operando Doutor Alberto vinha ver se fiz o corte certo...)
Ao falar da nota que publicou na imprensa, por conta da não indicação de um médico para a secretaria de Saude, o alcaide disse que contou com a SECOM na elaboração do texto. Na mesa, entre as autoridades, Edson Borges (secrretário de comunicação) e Milton Brito (chefe de gabenete)
Entre os avisos um que vai deixar muita gente com um olho no trabalho e o outro nos atos oficiais: Peito estufado, disse que quem não ajudar também não vai prejudicar, deixando claro que a caneta pode funcionar. Na plateia não faltaram os cochichos garanindo que o aviso ia além da secretaria de Saúde.
No mais, o alcaide começou dizendo da alegria de ver Aristides Oliveira (estava como mestre de cerimônia) e que ficaria mais feliz se ele se incorporasse ao gRupo. O radialista interrompeu o alcaide: "Estive, estou e sempre estarei com o Senhor".
Como a solenidade estava atrasada e o alcaide tinha pressa, não houve réplica. Ainda bem...
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