Blog de Josias de Souza
Reuters
Antes de expor os dados, convém ambientar a cena. Recorra-se a uma imagem, digamos, molhada: noite de tempestade.
Ventania. Começa mansa. Intensifica-se. Fica forte. Muito forte. Fortíssima. De manhã, cedinho, o sujeito vai à janela.
Percebe que a rua está meio desarrumada. Tinha saído de sua pachorra. Decide conferir o quintal.
No caminho até a soleira, avista um rombo no teto da sala. As lufadas haviam sorvido algumas telhas. O tapete ensopado.
Lá fora, um imenso galho de ipê só não caíra de todo porque parou num fio de alta tensão que sai do poste da rua. Pende sobre o alpendre.
Aparece um vizinho. Eu avisei, diz. Mesmo antes da tempestade, a árvore já era uma ameaça. Estava na hora de tomar providência.
Pois bem, José Serra atravessa um roteiro semelhante. Uma ventania lhe sacode o sonho presidencial.
Mais que vergado, o “ex-poste” Dilma Rousseff se despeja, ameaçador, sobre sua candidatura. A vizinhança cobrava providências há meses.
Porém, dono de “nervos de aço”, Serra dera de ombros. E Dilma, empurrada por Lula, foi se achegando.
Segundo o último Ibope, divulgado nesta quarta (17), a diferença estreitou-se para cinco pontos percentuais. Ela com 30%. Ele, 35%.
Em novembro do ano passado, Serra tinha 38%. Dilma, 17%. Em fevereiro passado, ele amealhara 36%. Ela, 25%. Agora, 35% a 30%.
E agora, José? "Não comento pesquisa”, diz Serra. “Nem quando estou disparado nem quando não estou disparado".
"Pesquisa, até outubro ou novembro, eu nunca vou comentar". Então, tá!
- Serviço: Pressionando aqui, você chega à íntegra do relatório da pesquisa Ibope, feita por encomenda da CNI.
Escrito por Josias de Souza
Antes de expor os dados, convém ambientar a cena. Recorra-se a uma imagem, digamos, molhada: noite de tempestade.
Ventania. Começa mansa. Intensifica-se. Fica forte. Muito forte. Fortíssima. De manhã, cedinho, o sujeito vai à janela.
Percebe que a rua está meio desarrumada. Tinha saído de sua pachorra. Decide conferir o quintal.
No caminho até a soleira, avista um rombo no teto da sala. As lufadas haviam sorvido algumas telhas. O tapete ensopado.
Lá fora, um imenso galho de ipê só não caíra de todo porque parou num fio de alta tensão que sai do poste da rua. Pende sobre o alpendre.
Aparece um vizinho. Eu avisei, diz. Mesmo antes da tempestade, a árvore já era uma ameaça. Estava na hora de tomar providência.
Pois bem, José Serra atravessa um roteiro semelhante. Uma ventania lhe sacode o sonho presidencial.
Mais que vergado, o “ex-poste” Dilma Rousseff se despeja, ameaçador, sobre sua candidatura. A vizinhança cobrava providências há meses.
Porém, dono de “nervos de aço”, Serra dera de ombros. E Dilma, empurrada por Lula, foi se achegando.
Segundo o último Ibope, divulgado nesta quarta (17), a diferença estreitou-se para cinco pontos percentuais. Ela com 30%. Ele, 35%.
Em novembro do ano passado, Serra tinha 38%. Dilma, 17%. Em fevereiro passado, ele amealhara 36%. Ela, 25%. Agora, 35% a 30%.
E agora, José? "Não comento pesquisa”, diz Serra. “Nem quando estou disparado nem quando não estou disparado".
"Pesquisa, até outubro ou novembro, eu nunca vou comentar". Então, tá!
- Serviço: Pressionando aqui, você chega à íntegra do relatório da pesquisa Ibope, feita por encomenda da CNI.
Escrito por Josias de Souza
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