AMORZINHO E A RECOMENDAÇÃO MÉDICA
Casado
com Dona Rosa, Antonio Santiago Maia,
o Guarda Amorzinho da Prefeitura era dono do barzinho em frente ao Emec, que
atraia a militância do velho MDB e outros fregueses. Ele, elegante, corpo em
forma, cabeleira forrada de brilhantina glotora, “grande” caçador e pescador.
Ela, quase não se cuidava, o peso sempre acima do normal, gostava mesmo era
fazer a melhor maniçoba da cidade e
servir traíra sem espinhas.
Amorzinho
sente um mal estar, quase tem um troço, mas só depois de muita luta a turma
consegue levá-lo ao médico, ali mesmo no Emec. Depois de medicado Amorzinho
quebra o silencio e cobra:
-
“Vamos, doutor! O que é que eu tenho?”
O
médico não titubeia. É enfático: - “O senhor, “seo” Antonio Santiago, vai ter
que largar o cigarro, deixar a bebida e evitar comer gordura!”
Amorzinho reage causado risos no Pronto Socorro:
- Tudo bem doutor! Cigarro e bebidas não
são problemas. Mas quem vai comer Rosa?
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