SANTA
CASA - O PRIMEIRO PASSO
Data
dos primórdios, ainda quando a cidade era uma vila, a preocupação de todos com
a questão da saúde em Feia de Santana.
Mas
pelo que se tem notícia a preocupação ganhou maior dimensão quando os homens influentes da época começaram
a imaginar a criação de uma Santa Casa de Misericórdia, instituição que já
existia os centros mais avançados.
Feira
de Santana, por suas figuras mais notáveis viram no anuncio da vinda a esta
cidade do Imperador Pedro II a grande oportunidade de ver concretizada a déia
de uma Santa Casa de Misericórdia.
Dito
e feito. O Imperador, a Imperatriz Tereza
Christina e toda a comitiva
Imperial chegaram nas terras de Padre Ovídio passando pelo lugarejo hoje
denominado Tomba, no dia 5 de novembro de 1859.
Alojado
no palacete de Joaquim Pedreira de Cerqueira
e dona Nerina Clara Pedreira,
onde depois funcionaria o Asilo Nossa Senhora de Lourdes, em seguida o Hotel
Universal dos pais de Georgina Erismann e hoje o Centro Empresarial Mandacaru, D. Pedro na audiência concedida as
autoridades locais e de outros lugarejos, recebeu pedido para colaborar com a
fundação do Santa Casa.
Dois contos de reis, na época uma alta soma.
Essa foi ajuda do Imperador e que
terminou sendo decisiva para a realização do sonho da Santa Casa.
Seis
anos depois, em 1865 o casarão que o coronel João Pedreira havia construído em
1840 para sua residência, foi vendido para nele funcionar a Santa Casa do Imperial Asylo dos Enfermos,
inaugurada em 25 de março de 1865. Posteriormente voltou ao nome Santa Casa de Misericórdia e a parte da assistência médica foi batizada Dom Pedro de Alcântara como gratidão pela grande contribuição que
terminou sendo decisiva para a realização do sonho.
Durante
quase um século a Santa Casa de Misericórdia foi a única casa hospitalar
gratuita de Feira de Santana, socorro para todos os casos, amparo para todos os
doentes atraindo profissionais da medicina , inclusive da capital, chegando
mesmo a transformar esta cidade em posto avançado da assistência médica da
região.
Nos anos 50 já do século XX a Santa Casa saiu do prédio original, onde também funcionava com Hospital Dom Pedro de Alcântara – em homenagem ao Imperador, e foi funcionar no atual prédio construído na Kalilandia.
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