Os casos de violência psicológica
contra a mulher são maioria dos atendimentos no Centro Municipal de Referência
Maria Quitéria (CRMQ). Entre janeiro e junho deste ano, 183 casos foram
registrados. Enquanto o mesmo período do ano passado foram 160 – um aumento de
14,3%. É o que aponta a coordenadora do órgão, Ivone Nobre.
Em Feira de Santana, 218 mulheres
procuraram a ajuda do órgão vinculado à Prefeitura este ano. No período foram
registrados diversos tipos de violência, a exemplo de violência física (108),
sexual (49), moral (142) e patrimonial (79).
A maioria dos atendimentos por
violência foi provocada pelo companheiro ou ex-companheiro da vítima.
Contudo, não é exigido que se desvincule do convívio com o agressor para ter a
assistência do órgão. Assim como não há obrigatoriedade do registro de
ocorrência.
“Ela precisa reconhecer as fases
do ciclo de violência e tomar a decisão por conta própria. A dependência
financeira e emocional são os principais motivos para retornar a convivência
com o agressor. No entanto, não impede ela de continuar com o acompanhamento e
participar das atividades”, explica Ivone Nobre. Mais.
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