Tato, audição, visão e fala. Os
sentidos de estudantes com deficiência ou transtornos de aprendizagem da Rede
Municipal são amplamente explorados durante oficinas de música e arte. O
atendimento é ofertado pelo Centro Municipal Integrado de Educação Inclusiva
Colbert Martins da Silva e tem o intuito de promover o desenvolvimento global
do sujeito através de ações multidisciplinares.
O espaço atende cerca de 500
estudantes, destes, 80 participam das oficinas artísticas, são crianças
autistas, deficientes auditivas, visuais ou intelectuais, com síndrome de down,
déficit de atenção e outras deficiências. O atendimento é apenas para
estudantes matriculados na rede municipal.
Com atividades lúdicas e
divertidas, os alunos ganham mais autonomia, segurança, exploram habilidades e
trabalham dificuldades através da arte. Além de ser uma forma de democratizar o
acesso dos recursos para os estudantes do ensino público.
Os estudantes que chegam ao Centro
passam pelo atendimento psicopedagógico para avaliação, entrevista inicial com
a família e acolhimento das demandas apresentadas pela escola. Após esta etapa,
são direcionados para ações integradas que promovem o desenvolvimento
pedagógico de acordo com a singularidade de cada criança, à exemplo das
oficinas.
“Nosso foco é totalmente pedagógico
e alinhado com o trabalho desenvolvido pelas escolas. Nas oficinas, por
exemplo, conseguimos intervir nas necessidades através das atividades, mas
também avaliar o estudante. Observar seu repertório criativo, habilidades
psicomotoras, funções executivas, planejamento e organização e flexibilidade do
pensamento. É um importante suporte para as ações multidisciplinares”, explica
a psicopedagoga Sheila Oliveira. Mais.
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