O ministro de Minas e Energia,
Alexandre Silveira, defendeu nesta terça-feira (11) a manutenção da nova
política de preços de combustíveis da Petrobras e afirmou
“não há evidências de interferência" nas regras.
Segundo a pasta, o argumento consta
em ofício entregue por Silveira ao superintendente-geral do Conselho
Administrativo de Defesa Econômica (Cade), Alexandre Barreto. No órgão,
tramita inquérito
sobre possíveis condutas anticompetitivas praticadas pela empresa.
As novas regras de precificação do
petróleo foram anunciadas pela estatal em maio.
Na ocasião, a Petrobras anunciou
o fim
da paridade de preços do petróleo – e dos combustíveis derivados, como
gasolina e diesel – com o dólar e o mercado internacional (veja mais abaixo).
Em ofício ao Cade, o ministro disse
que "a nova estratégia comercial é de responsabilidade da sua diretoria
executiva".
Alexandre Silveira também criticou
o antigo modelo adotado pela Petrobras para reajustar os preços.
"O PPI [Paridade de Preço de
Importação] é uma abstração, pois era calculado com base em uma rota teórica de
importação e chegou a considerar uma margem de 30% sobre os custos de
importações, somados aos tributos." Mais.
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