O ex-ministro do Gabinete de
Segurança Institucional (GSI) do atual Governo
Lula, general Gonçalves Dias, afirmou hoje, em depoimento
na CPMI do 8 de Janeiro, que a segurança do Palácio do Planalto
durante os atos golpistas era composta "praticamente" por membros
remanescentes da gestão de Jair Bolsonaro (PL),
e negou qualquer acesso a documentos da Agência Brasileira de Segurança (Abin),
mas indicou manipulação na instituição.
Dias disse que, na pasta do
ministério, "não houve transição" e, uma semana depois da posse,
ainda comandava "praticamente a equipe antiga". Segundo ele, até
aquele momento só houve troca de assessores diretos. Ele alegou, também, que
não teve acesso a relatórios da Abin antes
dos atos e indicou uma possível manipulação de documentos enviados ao Congresso
Nacional. "Não condizia com a realidade”, disse. Mais.
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