O déficit do Instituto Nacional do
Seguro Social (INSS), sistema público que atende aos trabalhadores do setor
privado, deve mais que dobrar até 2060 e quadruplicar até 2100, segundo
estimativas da Secretaria do Regime Geral de Previdência Social do Ministério
da Previdência Social.
Os números constam na proposta da
Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2024, enviada pela área econômica ao
Congresso Nacional em abril.
De acordo o governo, o rombo
previdenciário previsto para esse ano é de R$ 276,9 bilhões, o equivalente
a 2,6% do Produto Interno Bruto (PIB).
A projeção é de que o resultado
negativo avançará em 2060 para R$ 3,3 trilhões ou 5,9% do PIB e, em 2100,
para R$ 25,22 trilhões - 10,4% do PIB.
A comparação na proporção com
o PIB é considerada mais apropriada por especialistas.
Segundo o Ministério da
Previdência, o aumento do rombo previdenciário, que é a diferença entre as
receitas e as despesas do INSS, está relacionado com a alta de gastos estimada
para as próximas décadas.
A lógica é que, com o aumento da
proporção de idosos no país no futuro, também cresçam as despesas com o
pagamento de benefícios previdenciários — que não podem ser menores do que um
salário mínimo. Mais.
Nenhum comentário:
Postar um comentário