Ex-corregedor da Polícia
Rodoviária Federal, Wendel Benevides Matos escondeu da Controladoria-Geral
da União (CGU) 23 denúncias envolvendo seu chefe, o ex-diretor-geral Silvinei
Vasques. Por se tratar de um superior hierárquico, Wendel era obrigado a
comunicar à CGU sobre as possíveis infrações de Silvinei. No entanto, não foi
encontrado nenhum registro no sistema correcional da controladoria.
Nomeado no governo Bolsonaro,
Wendel tinha mandato até novembro, mas
foi exonerado nesta semana a pedido da atual direção da PRF. Silvinei,
o chefe que teria sido protegido pelo corregedor, foi o braço operacional do
maior escândalo das eleições de 2022: a
tentativa de tumultuar o pleito, fazendo blitz contra carros e ônibus que
ostentavam adesivos da campanha de Lula no dia da votação do segundo turno. As
ações se concentraram no Nordeste, onde o petista tem o maior número de
eleitores. Mais.
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