A reprimenda pública que Arthur Lira (Progressistas-AL) publicou
em suas redes sociais em razão do discurso transfóbico de Nikolas Ferreira
(PL-MG) foi entendida por líderes do Congresso como um recado claro de
que o presidente da Câmara dos Deputados não deverá tolerar na atual
legislatura os excessos dos chamados "parlamentares radicais".
Em privado, Lira teria dito a interlocutores que o plenário
da Câmara não se transformará no extinto "cercadinho" nem servirá de
"palanque" para quem perdeu protagonismo ou foi silenciado nas redes
sociais. O presidente da Casa quer evitar na atual legislatura novos desgastes
com o Supremo ou com o Executivo federal, como o provocado pelo caso Daniel
Silveira (PTB-RJ), em 2022, último ano da passagem de Jair Bolsonaro (PL)
pelo Planalto. Mais.
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