Começa com palavras ofensivas,
atitudes abusivas, manipulação e controle. Aos poucos, com beliscões, empurrões
e tapas surge a violência física. Muitas vezes o agressor chega a culpar a
vítima pelas atitudes que, abalada, aceita a situação e perdoa na expectativa
de que ele irá mudar. Assim é o ciclo de violência contra a mulher.
Em Feira de Santana, 554 mulheres
que sofreram violência física e psicológica dos seus companheiros ou parentes
buscaram a ajuda da Secretaria Municipal de Políticas para as Mulheres, entre
janeiro e dezembro do ano passado. No mesmo período, foram dois casos
envolvendo relações homoafetivas. O órgão é vinculado à Prefeitura de
Feira.
A assistência é garantida através
da Secretaria da Mulher e do Centro Municipal de Referência Maria Quitéria
(CRMQ), que promovem o acompanhamento psicológico, jurídico, social e
pedagógico. Os atendimentos são por demanda espontânea ou através de
encaminhamentos.
Nos casos em que a vítima precisa
sair de casa são amparadas pelo programa Acolhe, que oferece abrigo temporário
em hotéis. Em situações de risco iminente de morte, é disponibilizado
abrigamento pelo programa Casa Abrigo. Somente ano passado, 17 mulheres
ameaçadas foram acolhidas juntamente com seus filhos menores de 18 anos. Mais.
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