O presidente Luiz Inácio Lula da
Silva não terá neste seu terceiro mandato os quatro anos de governo previstos
na Constituição — o que lhe daria um total de 1.459 dias para fazer o que
prometeu na campanha eleitoral. Para eliminar o incômodo de uma cerimônia de
posse no primeiro dia do ano — o que sempre desestimulou a presença na festa de
chefes de Estado de primeira grandeza —, Lula ganhou cinco dias extras no
Palácio do Planalto. Governará até o dia 5 de janeiro de 2027. Nessa data, ele
reassumirá o posto para seu quarto mandato, caso venha a ser reeleito, ou,
então, passará a faixa presidencial para o sucessor escolhido pelo povo.
O acréscimo de cinco dias foi
decidido ainda em 2021. Na prática, isso significa, apenas, que Lula terá 1.464
— e não 1.459 — dias para cumprir suas promessas de campanha. A mais eloquente
delas foi a de garantir quatro refeições por dia para todos os brasileiros, com
direito a picanha e "uma cervejinha gelada" no churrascão do final de
semana. Até aí, tudo bem. O problema é que, uma meta importante e ambiciosa
como essa não permite que se desperdice um único dia com movimentos
diversionistas. Mais.
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